Reguladores da UE verificam se o acordo Fitbit vai aumentar a influência do Google

Um questionário de 47 páginas para os rivais em potencial da compra questiona se o acordo reforçará o domínio do Google na busca e publicidade on-line.

Os reguladores da UE estão verificando se a compra do Fitbit pela Google pode permitir que a empresa tire fabricantes rivais de dispositivos portáteis, desenvolvedores de aplicativos e outros provedores de serviços on-line do mercado e aumente seu domínio na publicidade e pesquisa on-line.

Os prestadores de serviços de saúde também estão sendo questionados se deveriam classificar a Google como rival se a comprar da empresa rastreadora de fitness, em um acordo de US $ 2,1 bilhões; criticado por grupos de privacidade e consumidores (de acordo com documentos da UE vistos pela Reuters), for permitido.

Os questionamento da UE destacam a importância dos dados de saúde da Fitbit (FIT.N) gerados a partir de seus dispositivos, que são usados ​​para monitorar os passos diários dos usuários, as calorias queimadas e a distância percorrida, e como isso pode ampliar ainda mais o poder de mercado da Alphabet Inc (GOOGL .O), uma empresa pertencente a Google, em uma área de rápido crescimento.

Um questionário de 47 páginas para os rivais em potencial da compra questiona se o acordo reforçará o domínio do Google na busca e publicidade on-line e como o mercado de smartwatches e rastreadores de fitness se desenvolverá se o acordo Fitbit avançar ou não.

“Na sua opinião, a agregação dos dados do Fitbit ao banco de dados do Google fortaleceria a posição do Google no fornecimento de serviços de publicidade de pesquisa on-line?” os reguladores perguntam.

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Eles querem saber se os usuários terão outra opção caso os preços dos dispositivos da Fitbit subam e se o Google fornecerá seu sistema operacional para relógios inteligentes em termos menos favoráveis, ou até parará de fornecê-los, aos rivais da Fitbit.

Os desenvolvedores de aplicativos para serviços de pagamento móvel, distribuição de serviços digitais, navegação, tradução, assistente virtual e pesquisa estão sendo questionados se o negócio resultará em preços mais baixos e mais opções, ou se o oposto será verdade.

Outro questionário de 11 páginas pergunta aos provedores de assistência médica se seus clientes migrariam para um novo serviço concorrente do Google, caso o Google tenha acesso aos dispositivos ou dados da Fitbit.

A Comissão Europeia deve decidir sobre o acordo até 20 de julho.

O regulador antitruste da Austrália alertou contra o acordo, assim como grupos de defesa do consumidor dos EUA e da UE também expressaram críticas.