Corrida de fusões e aquisições pela vacina contra a Covid-19

A Merck (NYSE: MRK), como muitos outras empresas farmacêuticos, quer produzir 1 bilhão de doses de vacinas contra o coronavírus e começar a testá-las em pessoas até final de 2020. O acordo da empresa com a com a fabricante de vacinas Themis acelera esses planos. A Merck concluiu negociações com a Themis em junho. A Themis está trabalhando no desenvolvimento de uma vacina para potencialmente tratar o coronavírus.

Porém, a Themis não é a única empresa com a qual a Merck está trabalhando para desenvolver tratamentos potenciais para o coronavírus. A Merck fez parceria com a empresa de biotecnologia Ridgeback Biotherapeutics para trabalhar em uma droga antiviral experimental chamada EIDD-2801.

A demanda para obter o máximo possível de vacinas o mais rápido possível está impulsionando as fusões e aquisições no setor. A Novavax (Nasdaq: NVAX) está comprando a Praha Vaccines, da República Tcheca, por US$ 167 milhões. As duas empresas trabalharão com o produtor de vacinas Serum Institute of India para desenvolver uma vacina contra o coronavírus. A aquisição inclui uma fábrica e ativos de produtos biológicos em Bohumil, República Tcheca. Em julho, a Novavax recebeu US$ 1,6 bilhão em financiamento federal para fazer testes clínicos com sua vacina candidata.

Outras empresas farmacêuticas estão acelerando suas pesquisas internas. A Johnson & Johnson (NYSE: JNJ) espera iniciar os testes clínicos de sua própria vacina até o final de julho.

A Pfizer Inc. (NYSE: PFE) afirma que agora é o momento ideal para buscar oportunidades de negócios. A empresa formou a Pfizer Breakthrough Growth Initiative, com a qual investirá até US$ 500 milhões em empresas de biotecnologia. As empresas receberão financiamento e acesso aos recursos científicos da Pfizer para ajudá-las a expandir seus programas de desenvolvimento clínico.

“Nunca houve um momento mais importante para buscar novas colaborações em nosso setor”, diz John Young, diretor de negócios da Pfizer, em nota.