Ibovespa engata 6ª alta seguida e fecha acima de 105 mil pontos com blue chips

O Ibovespa fechou em alta pelo sexto pregão consecutivo nesta terça-feira, flertando com níveis pré-pandemia, com Petrobras e outras blue chips como Bradesco, Itaú Unibanco e Ambev entre os principais suportes.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 1,5%, para 105.066,96 pontos, contabilizando alta de 12,15% nos últimos seis pregões. No melhor momento, chegou a 105.758,29 pontos, máxima intradia desde 5 de março.

O volume financeiro da sessão foi novamente expressivo e somou 48,1 bilhões de reais. No pano de fundo estão perspectivas positivas para a recuperação das economias, principalmente com o noticiário mais promissor sobre vacina contra a Covid-19 e o desfecho eleitoral nos Estados Unidos, com a vitória do democrata Joe Biden.

No exterior, Wall Street teve uma sessão sem tendência clara, em meio a ajustes, principalmente no relevante setor de tecnologia, diante de perspectivas mais positivas quanto a uma vacina. Papéis de grandes empresas como Amazon.com e Facebook estão entre as que mais se beneficiaram na crise.

A entrada de capital externo no mercado brasileiro nos últimos dias também foi destacada pelo chefe de renda variável e sócio da Monte Bravo Investimentos, Bruno Madruga, que reforçou seu viés otimista com a bolsa, afirmando que o Ibovespa deve fechar 2020 acima de 110 mil pontos.

Em novembro até dia 6, o fluxo estrangeiro na Bovespa, excluindo IPOs e follow-ons, está positivo em 3,26 bilhões de reais. Mas no ano segue negativo em 81,6 bilhões de reais.

Investidores também operaram na expectativa do rebalanceamento de MSCI que entrará em vigor em 1º de dezembro. No caso do MSCI Brasil, o Morgan Stanley espera a entrada de Alpargatas, Eneva, Lojas Americanas e uma empresa de tecnologia.