Muitos norte-americanos estão passando os dias trabalhando em casa com leggings e roupas casuais durante a pandemia do coronavírus. Poucas festas ou encontros para ir e menos ainda oportunidades para mostrar uma pulseira brilhante ou um colar novo.

Empresas, incluindo Signet Jewelers, Tiffany & Co. e Kendra Scott tentam superar esses calendários sociais vazios nesta temporada de férias e passam a incentivar a compra de joias como um gesto romântico, um acessório para uso no Zoom ou uma forma de adicionar brilho a um ano muito desafiador.

Nesse período, caberá aos varejistas realmente persuadir e levar o presenteador a reconhecer que a joia é o presente que vai aliviar toda a dor que tivemos de suportar. O sentir-se bem. A parte ‘Eu te amo’ da equação.

As vendas de joias foram uma das categorias mais afetadas durante a pandemia. De março a outubro caíram cerca de 30%, de acordo com dados do NPD Group. No entanto, se recuperaram um pouco nos últimos meses, mostram os dados do pesquisador de mercado, com vendas estáveis ​​em agosto, outubro e novembro.

Beth Goldstein, analista do setor de moda, calçados e acessórios da NPD, disse que o feriado pode dar aos joalheiros a oportunidade de voltar aos trilhos. Cerca de 30% das vendas anuais de joias são normalmente feitas em novembro e dezembro, de acordo com dados históricos da NPD.

Algumas pessoas podem ver as joias como uma mudança refrescante à medida que se cansam de suas calças de moletom. Cinquenta e quatro por cento dos consumidores disseram que sentem falta de se arrumar para eventos como o trabalho, ocasiões especiais e eventos sociais, de acordo com uma pesquisa do NPD com cerca de 1.000 pessoas nos EUA em setembro.

Nas redes de varejo da Signet Jewelry, incluindo Jared, Kay Jewelers e Zales, mais de 300 funcionários são agora treinados como consultores de jóias virtuais. Eles podem ajudar os casais a escolher os anéis de noivado ou orientar os cônjuges para um presente especial sem que os clientes entrem na loja.