O que a pandemia tem a ensinar aos principais CMOs corporativos da América sobre Marketing

Com o surgimento do COVID-19, os profissionais de marketing tiveram que jogar seus melhores planos pela janela e reagir às demandas do momento. 

Foi preciso olhar para todo o planejamento e se questionar se todas as pautas traçadas eram de fato relevantes para os clientes em meio a pandemia que surgia. 

No caso da Salesforce, a solução era entender o que os clientes tinham necessidade e o que eles entendiam como relevante no enfrentamento ao vírus.

E quando a empresa soube que os clientes estavam procurando produtos que os ajudassem em coisas como rastreamento de contratos e resposta dos funcionários, a Salesforce trabalhou para fornecê-los, apesar do fato de que tais soluções estavam fora do que o gigante de CRM normalmente se concentra.

Fora necessário sair da zona de conforto habitual. 

No caso da Univision, isso significou ser receptivo ao que o público da empresa precisava no âmbito da programação. 

Para a NBA, o avanço em um novo território exigiu que a liga se perguntasse como poderia servir melhor os fãs quando sua própria razão de ser – jogar basquete – estava temporariamente fora de questão. 

Reconhecendo que seus jogadores têm “vozes enormes”, a NBA teve como objetivo amplificá-las, ao falarem de temas como COVID e Black Lives Matter. 

A questão de saber se as empresas continuarão com essas novas e mais espontâneas formas de operar ou se voltarão a padrões mais estabelecidos permanece em aberto. 

Mas os executivos concordaram que suas empresas aprenderam com esse período de ruptura sem precedentes. 

Embora a pandemia tenha exigido ações rápidas, os profissionais de marketing afirmam que as decisões que as empresas tomaram no último semestre sobre como se envolver com seus clientes terão consequências de longo prazo.