Aquisição da Tiffany & Co. pode tornar Bernard Arnault, da LVMH, a pessoa mais rica do mundo

A última compra do magnata do ramo de luxo pode rapidamente torná-lo a pessoa mais rica do mundo.

Aparentemente, pequenas caixas azuis podem vir com muito mais do que apenas um anel cintilante. Bilhões a mais, na verdade. Com a aquisição da Tiffany & Co. para seu prestigioso grupo LVMH e suas marcas tradicionais, Bernard Arnault desembolsou US$ 16,2 bilhões no maior negócio de luxo de todos os tempos. No processo, ele também pode ter se estabelecido como a pessoa mais rica do mundo, derrotando Jeff Bezos da Amazon e o co-fundador da Microsoft Bill Gates.

O patrimônio líquido pessoal de Arnault saltou de US$ 2,1 bilhões depois de um acordo finalizado entre a LVMH e a Tiffany & Co. Embora represente apenas um aumento de 1 por cento, o acordo eleva a avaliação de riqueza pessoal do magnata a espantosos US$ 106 bilhões. Arnault e sua família possuem 47 por cento do grupo que tem a Louis Vuitton como sua joia da coroa e maior fonte de receita.

Gates atualmente tem um patrimônio líquido de pouco menos de US$ 107 bilhões e Jeff Bezos, a pessoa mais rica do mundo no momento da publicação, tem um patrimônio líquido de pouco mais de US$ 110 bilhões. Se o acordo com a Tiffany levar a um maior interesse na marca como um todo, com maior receita correspondente, é lógico que Arnault possa destronar Bezos em breve. O trio pode estar em uma disputa acirrada que poucos podem realmente entender. A próxima pessoa mais rica, Warren Buffet, está apenas com US$ 86 bilhões.

O negócio com a Tiffany & Co. ocorre após semanas de intensa especulação e publicidade. Apesar de sua reputação elevada, a Tiffany tem lutado para se manter relevante nos últimos anos em meio às vendas lentas e ao surgimento das compras online. O tempo dirá se Arnault – que construiu sua reputação adquirindo e revigorando marcas de luxo que vão de Louis Vuitton e Dior a Berluti e Hermès – poderá fazer sua mágica mais uma vez com o venerável joalheiro. Uma coisa é certa: poucos apostarão contra.